Contagem regressiva para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016!
Dentro de um mês, em agosto, começam os Jogos Olímpicos e, na sequência, os Paralímpicos Rio 2016. As maiores competições esportivas do mundo reforçam a importância do esporte como forma de inclusão social. Os valores vão além dos esportivos “mais rápido, mais alto, mais forte”, originalmente usados na Grécia antiga. Hoje em dia, a amizade e o respeito às diferenças somam-se aos conceitos de excelência, igualdade, inspiração, determinação e coragem, para pautar o universo dos jogos.
Desde 1896, quando o Barão de Coubertin, considerado o pai dos jogos em sua versão moderna, conseguiu colocar em prática uma antiga ideia de reviver os jogos olímpicos gregos, reunindo diferentes povos em prol do esporte, o mundo viveu momentos marcantes: como não lembrar da história do velocista americano Jesse Owens? Owens era negro e mostrou que não há superioridade racial ao levar três ouros para casa nas Olimpíadas de Berlim, 1936, em plena era de ascensão nazista.
Outra imagem viva na memória é a do maratonista brasileiro Vanderlei Cordeiro, que em 2000, em Atenas, foi atacado por um espectador vestido com trajes típicos irlandeses, enquanto liderava a prova. Cordeiro contou com a ajuda de outro espectador para se desvencilhar do ataque e continuar correndo. O maratonista mostrou grande capacidade de concentração e persistência, ao chegar em terceiro lugar distribuindo corações para o público, que o aplaudia em pé pela demonstração de espírito esportivo.
Ou, ainda, o caso da mesatenista polonesa Natalia Partyka, que, mesmo sem um dos braços, compete tanto nos Jogos Olímpicos como Paralímpicos. Competindo nas Olímpiadas de Londres, 2012, deixou um importante recado: “para mim, a deficiência não é nada. Eu estou jogando como as outras, estou fazendo os mesmos exercícios. Temos os mesmos objetivos e os mesmos sonhos e eu posso jogar como elas”.
Voluntariado e os Jogos
Um ponto legal do evento é a participação dos voluntários. Apesar de eles sempre terem participado da organização, as Olimpíadas oficializaram o engajamento somente em 1980, nos Jogos de Inverno de Lake Placid (EUA). Nos jogos seguintes, em Los Angeles, 1984, o voluntariado já passaria a ser peça fundamental e, em 1992, em Barcelona, a organização dessas equipes integrou o plano de recursos humanos dos Jogos pela primeira vez. No Rio, aproximadamente 50 mil pessoas contribuirão doando tempo, talento e muita garra para o maior evento esportivo do mundo. Confira abaixo o vídeo de agradecimento da organização dos jogos Rio 2016:
Agora é com você!
Que tal organizar algumas atividades para enriquecer o espírito olímpico na sua empresa ou na Organização em que você já é voluntário?
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Inspire: discuta os valores dos Jogos Olímpicos entre os voluntários e com as instituições parceiras. Colaboração e superação fazem parte desses temas e devem ser empregados no cotidiano das atividades voluntárias.
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Jogo limpo: em tempos como os de hoje, nunca é demais reforçar um tema importante para as Olimpíadas - o jogo limpo. Base de toda competição, esse princípio é cada vez mais importante, pois ressalta que o sucesso deve vir do esforço pessoal, sem prejudicar os demais. Discuta a importância do cumprimento de regras e do comprometimento para o sucesso de uma atividade.
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Saúde: organize atividades esportivas entre os voluntários e as instituições parceiras. Pequenas competições, como corridas e jogos, ajudam as pessoas a se conhecer melhor, a promover a saúde e a se divertir.
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Valorize a diferença: os jogos paralímpicos são um grande exemplo de como pessoas com deficiências podem desenvolver atividades difíceis e competitivas como quaisquer outras, precisando somente de pequenas adaptações. Mostre vídeos sobre atletas paralímpicos (o Brasil, inclusive, é um grande competidor - sétima posição do quadro geral, com 21 ouros, 14 pratas e 8 bronzes. A meta para o Rio2016 é o quinto lugar) e realize ações em parceria com instituições de apoio à pessoa com deficiência, para sensibilizar os colegas para a causa.