ONG Reviva inicia projeto no maior lixão a céu aberto da América Latina, no Rio de Janeiro

Sábado, 29 de maio, a ONG Reviva inicia mais uma atividade de ajuda humanitária no país, o próximo destino é Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Preocupada com as condições de vida da população do Jardim Gramacho a organização elaborou uma expedição com o intuito de compreender melhor a situação local. A resposta foi única, mais de 20 mil pessoas vivendo em condições desumanas. Até o dia primeiro de maio a organização irá realizar entrevistas com os moradores, mapear a região e captar amostras da água presente em Gramacho. A organização espera instalar um equipamento de tratamento de água no local.

A expectativa é de que tudo faça parte de um relatório para compreender o grau de contaminação da água. Segundo a presidente da Reviva, Beatriz Marcelino, “a situação do local é impactante, esperamos até o final desta primeira etapa do projeto conseguir identificar o ponto mais estratégico para a instalação de um equipamento de tratamento de água”.

O projeto está sendo viabilizado graças ao apoio da Volvo Car Brasil, que acompanhou seu desenvolvimento e acreditou no potencial da Reviva para coloca-lo em prática.

Mesmo anos após o fechamento do lixão, 20 mil pessoas ainda vivem sem saneamento básico, inclusive sem água potável todos os dias e banheiro adequado, motivo de comoção por parte da ONG Reviva, que possui atividade no Brasil e na África. Quando foi desativado o local sustentava cerca de 1.700 catadores e recebia diariamente 11 mil toneladas de resíduos da cidade do Rio de Janeiro e de outros cinco municípios da baixadas.

Sobre a ONG REVIVA

Água é vida para a ONG REVIVA, que trabalha com projetos no Brasil e no exterior, levando esse bem tão precioso para pessoas em situação de vulnerabilidade social e fortalecendo iniciativas educacionais e culturais em torno dessas comunidades. A organização tem consciência da importância da água como elemento fundamental para a sobrevivência e saúde de todos.